domingo, 9 de novembro de 2014

A farsa do Mensalão

Gostaríamos de recomendar a leitura de um texto publicado pelo advogado Pedro Maciel intitulado "Que interesses levaram Barbosa a fraudar a AP-470?", também conhecida como o "Mensalão". 
O artigo analisa a decisão da justiça italiana de engar extradição ao ex-diretor do Banco do Brasil, Henrique Pizzolato. Em seu texto, Maciel lembra que o ex-ministro presidente do Supremo e relator da AP-470, Joaquim Barbosa, omitiu todas as informações constantes do inquérito 2474, que inocentava Pizzolato e desmontava a falsa lógica criada em cima do processo. 
"Esse inquérito policial (2474) traria elementos que permitiriam à Justiça, aos réus e à sociedade, entender o contexto das denúncias, num quadro maior. E trazia documentos, reitero, que inocentavam Pizzolato, como o Laudo 2828, feito pela Polícia Federal, a pedido do próprio Joaquim Barbosa e da Procuradoria, e que atestava categoricamente a inocência de Pizzolato e Gushiken", afirma Maciel em seu artigo. 
O advogado recorda, ainda, que os réus da AP-480 - entre os quais o ex-ministro José Dirceu - foram privados do direito ao duplo grau de jurisdição e tiveram o processo e o julgamento direto no Supremo Tribunal Federal (STF), sem direito a outras instâncias. Nem aqueles que não teriam ao chamado foro privilegiado - caso de Dirceu que já era parlamentar ou ministro. Era o mesmo caso de Pizzolato. "Pizzolato não tinha mandato político e, portanto, deveria ser julgado em primeira instância, e não num STF transformado em tribunal midiático de exceção", diz Maciel. 
Maciel constata, assim, que a farsa do julgamento da AP-470 não resiste a um Judiciário - como o italiano - que não está sujeito a pressão da grande mídia, ou, como alguns preferem chamar, do Partido da Imprensa Golpista.
Diante disso, sugiro que leitam o artigo completo do advogado em Quais interesses levaram Barbosa a fraudar a AP 470?

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