terça-feira, 16 de dezembro de 2014

O modo do PSDB governar na educação paulista

É incrível, mas é verdade. Recentemente, a Diretoria Regional de Ensino de Assis, a exemplo das demais diretorias de Ensino do Estado de São Paulo, reuniu os diretores das escolas da cidade e região, para comunicar que foram cortadas as verbas para compra de materiais de escritório e produtos de higiene. Quem trabalha nas escolas, já percebe que isso já vem acontecendo, havendo o cúmulo de não ter papel para os professores, equipe gestora e funcionários enxugarem as mãos. E daqui a pouco vai faltar papel higiênico. 
A mídia tucana se cala em função desse descalabro. Isso acontece em função da blindagem promovida pela mídia chapa-branca - que recebe fortunas em publicidade e outras regalias do governo estadual - para se manter calada. Nem as maracutaias dos sucessivos governos tucanos no Estado de São Paulo ganham os holofotes, como é o caso do Trensalão, quando foram desviados valores milionários. Agora passada as eleições, a sociedade descobre que até papel higiênico falta nas escolas públicas do Estado de São Paulo. 
As instituições de ensino estão terminando o ano letivo sem papel higiênico, folha papel sulfite, sabonetes, copos descartáveis e outros itens básicos. 
As escolas também ficarão sem a verba que anualmente era encaminhada para a realização de reformas no prédio e sem o dinheiro para contratação de professores-estagiários e para a realização de atividades culturais fora da escola. 
Os materiais escolares e produtos básicos para a manutenção das escolas são comprados por meio da chamada Verba Gimba, que deveria ser entregue mensalmente às escolas, de acordo com o número de alunos. Ela foi cortada em algumas unidades entre novembro e dezembro, o que obrigou muito dos seus gestores a tirarem dinheiro de outros projetos. A Secretaria de Estado da Educação alega "replanejamento" para justificar tais medidas. Como se Educação necessite de "replanejamento", um termo tão à gosto dos tucanos. É por isso que a educação pública no Estado de São Paulo é um desastre total. 
Apesar de toda a retórica sobre "austeridade fiscal" que os tucanos bravateiam e a mídia chapa-branca amplifica, o Estado de São Paulo está falido. Geraldo Alckmin apresentou três déficits orçamentários consecutivos. Em 2011 foi de R$ 723,9 milhões; em 2012, foi de R$ 240,5 milhões; e em 2013 fechou em R$ 995 milhões. 
Esta "austeridade fiscal" que Alckmin e seus asseclas do PSDB estão adotando no Estado de São Paulo é a responsável pela falta de materiais básicos e papel higiênico nas escolas paulistas, inclusive de Assis e região. Quem duvidar, vá um banheiro de uma escola da cidade e vai verificar se é verdade ou não. 




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