quinta-feira, 22 de janeiro de 2015

Redução no horário de funcionamento do PS da Maria Izabel

A comunidade assisense, principalmente aquela que reside na região do Complexo Prudenciana e adjacências, foi surpreendida com a decisão da Prefeitura Municipal de Assis, através da Secretaria Municipal da Saúde, de reduzir o horário de atendimento do PS da Maria Izabel. A partir de fevereiro, o PS atenderá somente durante seis horas diárias. 
É um absurdo total esta decisão e alguma providência deveria ser tomada pelas autoridades, principalmente o Ministério Público e os vereadores. Todos sabemos que a região do Complexo Prudenciana é densamente povoada, principalmente a partir da inauguração do Parque Colinas e do Santa Clara. Com a inauguração destes dois barros, a população daquela região aumentou consideravelmente, e é extremamente necessário que uma unidade de saúde que funcione quase que em tempo integral ali funcione, como é o caso do PS Maria Izabel. 
Com a redução do horário de funcionamento, estas pessoas necessariamente terão que se deslocar até a Unidade de Pronto-Atendimento (UPA) localizada no Jardim Aeroporto. Convenhamos que é uma distância considerável. Em uma emergência, imagine você transportar uma pessoa do Santa Clara ou do Colinas até a UPA. É muito longe e muitas pessoas não têm condução para tal, havendo necessidade de utilizar ambulâncias ou algo semelhante. 
Isso demonstra a falta de sensibilidade do prefeito e das demais autoridades de saúde que estão economizando em uma área tão sensível como a saúde. Afinal, quem vai pagar a conta desta decisão são as pessoas mais pobres que necessitam do serviço público de saúde. São pessoas que não possuem condições de ter um plano de saúde, e por isso, procuram as unidades de saúde espalhadas pela cidade. Principalmente aquelas que oferecem um atendimento de urgência e emergência como é o caso da Maria Izabel. 
Quem age dessa forma, não frequenta os serviços públicos de saúde. Tem caros planos de saúde e são atendidos em hospitais diferenciados, quando necessitam. A maioria da população que procura estas unidades de saúde públicas é quem vai sofrer as consequências dessa atitude, no mínimo, insensata. 

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