quarta-feira, 29 de julho de 2015

Os militares vão ficar quieto com a prisão do almirante Othon?


No artigo anterior comentamos que o Brasil vive um estado policial com a interferência absurda da Polícia Federal e de um juiz de primeira instância do Paraná, louco por publicidade, ligado aos grandes meios de comunicação, São verdadeiros absurdos que fogem do senso comum e do estado de direito. Infelizmente, poucos brasileiros têm a coragem de denunciar este estado policial que vigora no Brasil atualmente. 
A última do juiz do Paraná - não vamos citar o seu nome para dar publicidade para um magistrado de primeira instância louco por publicidade - é a prisão, na denominada operação "Eletrobrás", a Lava Jato prendeu o almirante Othon Luiz Pinheiro da Silva. Seu nome apareceu na delação premiada de Danton Avancini, diretor da Camargo Correia, que lhe teria feito "três pagamentos". 
Ainda há que se esperar o processo final. HOje em dia tem-se um grupo de procuradores e delegados avalizados por um juiz e, por um conjunto de circunstâncias históricas, donos do poder absoluto de levantar provas, julgar e condenar sem a possibilidade do contraditório , valendo-se de forma indiscriminada da parceria com grupos jornalísticos. 
Em outros momentos, o uso indiscriminado de denúncias por jornais produziu grandes enganos e manipulações. É possível que Othon seja culpado, é possível que não seja, pouco importa: desde então está na cadeia o pai do programa nuclear brasileiro. 
O Brasil deve a Othon o maior feito de inovação da sua história moderna: o processo de enriquecimento de urânio através de ultra centrífugas. Foi um trabalho portentoso, que sobreviveu as crises do governo Sarney, ao desmonte da era Collor, aos problemas históricos de escassez de recursos, enfrentando boicotes externos, valendo-se de gambiarras eletrônicas para contornar a falta de acesso a componentes básicos, cuja exportação era vetada por países que já dominavam a tecnologia. 
A situação passou dos limites e já passou da hora de colocar freio neste juiz midiático do Paraná. Trata-se de um homem que em Israel, na Rússia e nos EUA seria um herói nacional. O almirante, ao contrário, enfrentou os EUA que tentou boicotar de todas as formas o programa nuclear brasileiro. Daqui a pouco, o juiz do Paraná vai levar o embaixador americano no interrogatório do almirante Othon, a exemplo do que acontecia nas masmorras do DOI-CODI em 1964. O inacreditável é que este juiz do Paraná não investiga o governador do Estado dele, do PSDB, envolvido em inúmeras falcatruas e que mandou a Polícia Militar bater sem dó em professores que estavam em frente da Assembleia Legislativa. 
O que se observa é que a prisão do almirante tem algo de conspiração. A conspiração atinge a mais alta patente da carreira científica naval, exatamente no núcleo pensante que mais compromissos tem com a Pátria e que se empenha, no momento, em construir as bases para a defesa da Amazônia Azul, onde mora a esperança de um futuro independente para o Brasil. 
Obviamente, não é um juiz de primeira instância do Norte do Paraná, um procurador movido pela ira do deus enfezado dos evangélicos radicais o u meia dúzia de covers do FBI que têm tal motivação e poder. 
Na falta de um ministro da Justiça covarde, como é este José Eduardo Cardozo, está na hora dos militares darem um murro na mesa e colocarem este juiz de primeira instância em seu devido lugar. 

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