sábado, 9 de abril de 2016

Vivemos uma ditadura fascista

É terrível dizer isso, mas o Brasil já vive uma ditadura fascista em função das ações de uma direita raivosa e sem escrúpulo. A começar pelos grandes meios de comunicação de massa - que pertencem a oito famílias - que usam uma concessão pública para agredir e difamar um governo legalmente eleito, insuflando a população (a maioria desinformada e facilmente manipulada) a derrubá-lo. A direita fascista usa comumente - como aconteceu em 54 com Getúlio Vargas e 64 com João Goulart - a questão da corrupção. Sempre a mesma coisa. São órgãos de comunicação extremamente concentrados que colocam em risco a democracia no Brasil. É uma campanha insidiosa, diária, comandada pela organização criminosa Rede Globo de Televisão. Ou como os manifestantes mostram cartazes nas ruas - "Rede Golpe de Televisão". 
Se não bastasse isso, temos ainda um Congresso Nacional extremamente conservador, comandado por um chefe de quadrilha, no caso, Eduardo Cunha. Um bandido na acepção da palavra. Vários outros se reúnem em torno dele, todos atolados em corrupções das grossas. Produzem um relatório ridículo, sem qualquer base legal, acusando a presidenta Dilma Roussef de irregularidades que não existem. É alfo kafkaniano. 
Mas, o fascismo já se manifesta nas ruas há muito tempo. E a onda fascista se agrava. Outro dia uma mulher atacou o arcebispo de São Paulo dentro da Catedral da Sé durante uma cerimônia religiosa alusiva à Semana Santa, chamando-o de comunista. Diga-se, que o referido arcebispo é ligado a ala conservadora da Igreja Católica. 
No dia 06 de abril, o frei Sérgio Goergen, conhecida liderança do MPA - Movimento dos Pequenos Agricultores - tomou uma posição ideológica ao receber um panfleto da Fiesp das mãos de um "pato": amassou e jogou o tal panfleto no lixo, já que discorda do golpe contra a democracia em andamento no país e financiado em parte justamente pela Fiesp, que entre outras coisas, paga pessoas pra se fantasiarem de patos e e distribuírem material ofensivo a Presidenta Dilma e a classe trabalhadora. Pois o tal "pato" resolveu ir para as vias de fato com o frei Sérgio. A Polícia Militar do DF resolveu então levar preso o frei Sérgio. Enquanto isto, o "pato" pode continuar solto, distribuindo material ofensivo a Presidenta Dilma. A PM, que deveria proteger todos os cidadãos, resolveu prender o padre e liberar o "pato". Esta onda golpista no Brasil liberou ondas de loucura e ódio jamais vistos. 
Gente batendo em bispos católicos, polícia prendendo padres e gente pacífica e deixando os fascistas agirem com sua usual violência. Some-se a isto a postura pública de muita gente agredindo pessoas verbalmente tanto em redes sociais como presencialmente, chegando ao ridículo da estranha "possessão" da advogada Janaína Pascoal, propositora do processo de impedimento de Dilma. 
A PM do Paraná, junto com jagunços de uma empresa de celulose promoveram uma emboscada nesta semana e mataram dois Sem-Terra. A mesma PM que bateu em professores de forma covarde no ano passado comandada por um governador fascista e corrupto do PSDB chamado Beto "Hitler" Richa. O jornalista Juca Kfouri já foi xingado em frente do prédio onde mora em São Paulo, assim como Jô Soares, e assim vai...
E para concluir, deputados corruptos e a grande mídia querendo fazer valer um processo produzido por uma figura estranha que leva o nome de Jovair Arantes, deputado de Goiás, um bandido com todas as letras. Os brasileiros precisam voltar a razão urgentemente, sob pena de perdermos a democracia conquistada a dura penas. 

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