domingo, 29 de janeiro de 2017

Delegado da PF ou militante político?


O delegado Igor Romário, coordenador da Operação Lava Jato, elevou a Polícia Federal para um nível de indigência moral nunca visto, até então. Apenas na ditadura militar, época em que a PF era uma milícia dos generais, agentes do Estado não temiam expor sua identidade de besta fera, mas havia um detalhe: o Brasil não tinha Constituição, não tinha leis, não tinha princípios de civilidade reconhecidos como tais.
Lula, todos sabem, é o alvo da Lava Jato. Sem a prisão do ex-presidente, o projeto em curso de venda do patrimônio público e desmoralização do Brasil, internacionalmente, não poderá ser concluído à contento. Então, para prendê-lo, permite-se até essa infâmia, a crueldade inominável de torturar psicologicamente um homem que está com a esposa em coma no hospital.
É possível que apenas na Gestapo nazista uma coisa dessas pudesse vingar sem uma rápida intervenção das autoridades.
Igor Romário apoiou Aécio Neves, do PSDB, nas eleições de 2014. É um representante emblemático dessa geração de fascistóides que tomou conta dos quadros da PF e do Ministério Público Federal. Uma gente que deveria fiscalizar e garantir a lei, como servidores públicos decentes.
Mas no Brasil dos golpistas, a decência saiu de moda.

                                                                                      

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