O
delegado Igor Romário, coordenador da Operação Lava Jato, elevou a Polícia
Federal para um nível de indigência moral nunca visto, até então. Apenas na
ditadura militar, época em que a PF era uma milícia dos generais, agentes do
Estado não temiam expor sua identidade de besta fera, mas havia um detalhe: o
Brasil não tinha Constituição, não tinha leis, não tinha princípios de
civilidade reconhecidos como tais.
Lula,
todos sabem, é o alvo da Lava Jato. Sem a prisão do ex-presidente, o projeto em
curso de venda do patrimônio público e desmoralização do Brasil,
internacionalmente, não poderá ser concluído à contento. Então, para prendê-lo,
permite-se até essa infâmia, a crueldade inominável de torturar
psicologicamente um homem que está com a esposa em coma no hospital.
É
possível que apenas na Gestapo nazista uma coisa dessas pudesse vingar sem uma
rápida intervenção das autoridades.
Igor
Romário apoiou Aécio Neves, do PSDB, nas eleições de 2014. É um representante
emblemático dessa geração de fascistóides que tomou conta dos quadros da PF e
do Ministério Público Federal. Uma gente que deveria fiscalizar e garantir a
lei, como servidores públicos decentes.
Mas
no Brasil dos golpistas, a decência saiu de moda.
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