quinta-feira, 9 de outubro de 2014

A direita dissemina o ódio

Durante essa Campanha Eleitoral de 2014, muitas pessoas me perguntam o por quê sobre todo esse ódio ao PT que vem sendo estimulado nos últimos anos. Temos que colocar todos os pingos nos is. A militãncia do PT não é de hoje que vem sofrendo agressões e violências não só na internet como nas ruas, culminando com a morte de um jovem de 21 anos, Hiago Augusto Jatobá de Camargo, em Curitiba, no Paraná, no primeiro turno das eleições. 
O PT criou políticas sociais que fizeram as pessoas ascender e melhorar, coisa que nunca tinha sido feito antes no país. O PT fez com que o povo saísse da situação de indigência que vivia e ganhasse alto-estima. Com isso provocou o ódio daqueles que sempre viveram de benesses do Estado às custas da pobreza do povo. Egoístas, corruptos, corruptores, todos que sempre espoliaram o país e que sempre odiaram os pobres. O ódio dessa gente estava enrustido e mascarado. A disputa do Estado brasileiro que não é mais só deles é que fez com que o ódio viesse à tona. 
Mas, além disso, há algo mais. A própria mídia corporativa vende o que muitos de nós pesquisamos e denunciamos daquilo que nos chega de profissionais de jornalismo do exterior como história da Carochinha, teoria conspiratória, como se eles fossem inocentes e injuriados e que nada fosse plausível ou possível naquilo que dizemos. A ação da direita neste processo eleitoral é latente. Existem documentos de um passado recente do Golpe Militar que mostram o quanto existem estratégias e estratagemas de comunicação e de cooptação das pessoas que são utilizadas para forçar uma opinião pública. 
A cooptação se dá de várias formas. Tanto pelo método capitalista, através de pagamentos em dinheiro a pessoas que se prestem a fazer tumultos e confusões, como também, através de lavagem cerebral para o qual até mesmo são usados métodos de pregação religiosa e manipulação midiática. Terrível e triste...
Um artigo de Mauro Carrara de outubro de 2010 nos ajuda a refletir sobre este momento atual. As estratégias da direita não mudaram de lá para cá. Continuam assustadoramente mais ameaçadoras. 
Até agora o desenvolvimento do país e as mudanças proporcionadas pelos governos progressistas do PT desde 2003 têm sido superiores ao jogo sujo e criminoso que tem sido feito. 
O PSDB montou em outubro de 2009 um eficiente sistema de disparar diariamente mais de 152 milhões de e-mails para brasileiros de todas as regiões. Esse sistema é preferencialmente utilizado para disseminar peças de calúnia e difamação contra Dilma Rousseff , Luiz Inácio Lula da Silva e qualquer figura pública que ouse tomar partido do projeto da esquerda no Brasil. Funcionando também nas redes sociais, essa é uma das principais frentes da "Revolução do Ódio" em curso no país. 
Até o primeiro turno da eleição presidencial, havia mais de 650 militantes, quase todos bem remunerados, para difundir material venenosa contra o governo federal. Neste segundo turno, essa super-tropa de terrorismo virtual, recrutada por Eduardo Graeff, conta com mais de 1.000 militantes. 
Esse, no entanto, é apenas um braço do movimento de golpismo midiático financiado por entidades ultra-conservadoras, sobretudo norte-americanas, empenhadas em desestabilizar movimentos de esquerda pelo mundo e assumir o controle das fontes de riqueza nos países emergentes. 
Há 15 anos, a Internet vem sendo utilizada como ferramenta de sabotagem por esses grupos. Dentre eles, destacam-se o poderoso National Endowment for Democracy (NED), a United States Agency for International Development (Usaid) e inúmeras entidades parcerias, como a Fundação Soros. .
Grupos ligados ao NED, por exemplo, tiveram comprovada atuação nos episódios políticos que desestabilizaram a coalizaão de centro-esquerda na Itália, em 2007 e 2008. Acabaram derrubando o primeiro-ministro Romano Produ e, em seguida, reconduziram ao poder o magnata Sílvio Berlusconi. 
A ação envolveu treinamento de jornalistas, divulgação massiva de boatos na Internet, dirigidos sobretudo aos jovens e distribuição seletiva de caríssimos "estímulos" a senadores de centro. 
O roteiro se repetiu em vários outros movimentos, como a Revolução Laranja, na Ucrânia, em 2004, e a Revolução das Tulipas, no Quirguistão, no ano seguinte. Levantes dessa natureza ainda têm sido estimulados por esses grupos e seus agentes, que visitam os países, alvo em épocas de crise ou durante processos eleitorais. 
Mas o ódio deste espectro fascista da Direita não tem fim. Agora, inúmeras manifestações sociais pela Internet dão conta do preconceito contra o povo nordestino só porque em sua grande maioria votaram na presidenta Dilma Rousseff. Uma entidade médica defendeu mesmo a castração e até mesmo que houvesse a morte destas pessoas através de métodos nada convencionais. Lamentavelmente, as pessoas desinformadas não sabem o que está em jogo nestas eleições. Só vão saber depois...

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