segunda-feira, 2 de março de 2015

Os abutres querem o fim da Petrobrás


José Serra, o homem responsável pela venda da Vale por uma  ninharia, lista o que sae tem de fazer com a maior empresa brasileira. Segundo o tucano-mor, deve-se entregar a Petrobrás para os estrangeiros, principalmente as chamadas "Sete Irmãs". De acordo com o tucano Serra, a Petrobrás está "produzindo fio têxtil", vai circulando a presa, como um velho leão. 
O "fio têxtil" é poliéster, derivado integral do petróleo, que é produzido em Suape, como parte da cadeia de valor gerada pela refinaria, junto com a resina PET, com a que se produz garrafas. São plásticos, enfim, um dos frutos de maior valor da cadeia de refino de petróleo. Depois, diz que a Petrobrás "não tem que fabricar adubo". 
Para que está falando de esterco, mas é, simplesmente, de um dos insumos mais importantes da imensa produção agropecuária; amônia, que é produzida a partir do gás extraído junto com o petróleo. É o "N" da famosa fórmula NPK dos fertilizantes, que o Brasil, incrivelmente, importa às toneladas. 
Depois, fala em vender as usinas termelétricas de eletricidade, que já foram das multis e que a Petrobrás teve de assumir porque elas só queriam o negócio com os subsídios que lhes deu FHC na época do apagão de 2001, subsídios que, além disso, eram suportados por nossa petroleira. A seguira,fala em vender a distribuição, os postos Petrobrás. Aqueles onde o dim-dim entra, sonante, faça chuva ou faça sol. 
E, finalmente, diz que a empresa deve se conservar na extração de petróleo, mas que este deve ser "aberto ao mercado". Como já é, deve-se ler isso como a entrega da parcela exclusiva, de 30% das imensas jazidas de pré-sal. 
Claro que, nos negócios da cadeia do refino de petróleo, a Petrobras pode comprar, vender, dividir, agir como age uma empresa que busca concentrar recursos em suas prioridades. Isso inclui, tucano Serra, o tal "fio têxtil". 
Tucano Serra, é tão bom negócio que seus amigos da Chevron (multinacional do petróleo americana) o produzem em larga escala através da Chevron Philips, em oito países. Assim como a Chevron produz adubo e está cheia de passivos ambientais pela forma terrível que faz, antes como Texaco e agora usando o "codinome" de Ortho. 
E, claro, a Chevron não vai abrir mão de seus mais de 8 mil postos de abastecimentos só nos Estados Unidos. Quer dizer, as receitas de Serra para a Petrobrás são exatamente o contrário do que fazem seus amigos da Chevron. Serra, assim como a Rede Globo, Veja, Estado e outros, são abutres que querem a destruição da maior empresa brasileira. A história vai mostrar no futuro o que está acontecendo no Brasil de hoje. Tomara que o povo brasileira faça como fizeram com Torquemadas, queimando o túmulo destes traidores da pátria. 
Mas, para encerrar, tucano Serra, o que é bom para os Estados Unidos não é bom para o Brasil. 


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