sábado, 14 de março de 2015

Golpistas e fascistas nas ruas

Neste domingo, grupo de pessoas - a maioria manipulada pelos grandes meios de comunicação - afirmam que vão realizar protestos pedindo o impeachment da presidenta Dilma Rousseff. Inicialmente, tais pessoas (manipuladas, como digo) não sabem que um processo de impeachment só pode acontecer caso haja uma denúncia extremamente grave contra a presidenta da República, o que não é o caso. 
Se a questão for a crise econômica, ou problemas administrativos porque não pedir o impeachment do Geraldo Alckmin, do PSDB, governador de São Paulo? O Estado de São Paulo vive um caos administrativo há muito tempo e a mídia faz um silêncio aterrador sobre o assunto porque leva muito dinheiro (e coloca muito nisso) do Palácio dos Bandeirantes. 
Na verdade, o que está acontecendo é que fascistas e golpistas manipulam pessoas sem conteúdo político algum com interesses escusos. A Casa Grande não admite que pessoas da Senzala possam frequentar universidades ou mesmo viajar de avião, ou então, aspirar uma vida digna. Foi o que aconteceu a partir do governo Lula no Brasil. 
Usam o mote da Petrobrás, mas escondem que há interesses estrangeiros poderosos para que a petroleira brasileira seja desmotivada. E com a colaboração de traidores brasileiros, a começar por José Serra, burgomestre do PSDB, que já defendeu a entrega de parcelas da riqueza do petróleo nacional para a norte-americana Chevron. 
Golpistas e fascistas estarão nas ruas neste domingo manipulando pessoas sem o conteúdo político necessário para verificar o que está acontecendo. Querem dar um "golpe branco", a exemplo do que aconteceu no Paraguai e Honduras. Não querem perder suas regalias e temem sempre que a Senzala ascende socialmente. 
Tais figuras que vão comandar as manifestações neste domingo são gente da pior espécie possível. São párias. Um deles defende a privatização total da saúde e da educação. Outro defende a violência. Tem uma patricinha que afirmou que iria embora do Brasil caso a Dilma ganhasse, que defende que os EUA governe o Brasil. São párias que o povo brasileiro deveria vomitar. 
São insuflados por uma mídia golpista. A mesma mídia que ajudou a depor o presidente João Goulart, se beneficiou das benesses dadas pelos militares. São as oito famílias que dominam os meios de comunicação no Brasil, e se locupletam de um serviço público com interesses privados. São os mesmos membros da mídia que agora foram pegos com a boca na botija com dinheiro desviado para o HSBC na Suiça fazendo falcatruas, para não pagar impostos no Brasil. O mesmo que a Globo fez quando abriu uma empresa em um paraíso fiscal para não pagar os direitos da Copa de 2002 e sonegou R$ 1 bilhão. Esta gente em qualquer país sério estaria na cadeia. Mas, no Brasil, com um Judiciário subserviente os integrantes da Casa Grande nadam de braçada porque sabem que nada acontece com eles. 
É engraçado um jornal de Assis dar de manchete que vamos ter "uma manifestação democrática" amanhã em Assis. Como democrática se querem derrubar via "golpe branco" uma presidenta legitimamente eleita. Isso é golpe e não democracia. 

terça-feira, 10 de março de 2015

Mensalão da Globo, mostra o DARF!


A Rede Globo de Televisão, dos irmãos Marinhos, considerados uns dos mais ricos do mundo, foi multada pela Receita Federal por ter forjado uma operação fictícia nas Ilhas Virgens britânicas para não pagar o Imposto de Renda na compra dos direitos de transmissão da Copa de 2002. Esta história é muito estranha.
Primeiro, porque o processo segue em aberto na Receita, o que não é comum em procedimentos deste tipo. Segundo, porque a natureza da operação triangulada entre a Globo e a sua empresa-fantasma num paraíso fiscal é daquelas de arrepiar; comprar direitos de transmissão de Copa do Mundo de Futebol para o Brasil com uma empresa das Ilhas Virgens é o que, senão fraude tributária? Tanto que a empresa diz que "pagou" sem mesmo discutir judicialmente a procedência da autuação. Mas, pagou mesmo? Por que até hoje não mostrou o DARF.
Ainda sobre este assunto, se pagou, porque não informa os dados do recolhimento do tributo e da multa como o pessoal das redes está pedindo pelo #Globo Mostreo Darf. Ou, se não tem, como afirma, nenhum débito em aberto, porque não tira - pode ser tirada na internet mesmo - uma certidão de regularidade com o Fisco?
O fato mais grave está comprovado pela nota da própria Globo: houve uma gravíssima e vultosa sonegação fiscal por parte da Globo. Mesmo que tenha pago, o que duvido, é a mesma coisa que um ladrão devolver a carteira de um transeunte depois de ser agarrado pelo guarda.
E como o sinal da Globo é uma concessão pública, ela transformou a fraude em lucro usando o serviço público da qual tem o gozo para obter lucro com o crime fiscal.
O que diriam se um ministro tivesse obtido vantagens usando o Ministério e, depois, pego em flagrante, devolvesse o dinheiro, pagasse uma multa e...tudo bem?
E o pior é que a emissora ainda tira onda, dizendo que "quanto à publicação de documentos confidenciais, protegidos por sigilo legal, acreditamos que o assunto será apurado pelos órgãos competentes".
Ou seja, espera que só haja problemas legais para quem denunciou a fraude fiscal. São uns santinhos de pau oco.

sábado, 7 de março de 2015

Fundamentalismo evangélico ameaça democracia

O reverendo Carlos Eduardo Calvani, da Igreja Anglicana do Brasil, em excelente artigo, faz um grande alerta aos brasileiros. Ele diz que o fundamentalismo evangélico ameaça a democracia no Brasil. Em sua visão, o movimento evangélico hoje é um dos maiores perigos para a sociedade brasileira e o Estado Laico por seu potencial fundamentalista. 
Malafaia, Feliciano, Rodovalho, Macedo, R.R. Soares e outros nomes menores que estão despontando (e outros que ainda despontarão) são a pior espécie de fanatismo religioso possível. A única diferença entre esse grupo e o fundamentalismo islâmico está nos referenciais religiosos nos quais se apoiam. 
É certo que a grande maioria dos muçulmanos não é fundamentalista: mas os poucos que alcançam o poder cometem barbaridades em nome de sua fé. O fundamentalismo evangélico caminha pelo mesmo rumo. Alguém em são consciência e com um mínimo de instrução ou sensibilidade consegue acreditar neles e em seus discursos? Somente os analfabetos funcionais, que pouco lêem (aliás, sequer a Bíblia lêem, ou lêem com olhares medievais) os apoiam. 
Não nos iludamos. Os evangélicos deste ramo têm um projeto de tomada de poder na sociedade brasileira. Os evangélicos têm um projeto político muito perigoso para o Brasil. Utilizam as Escrituras Sagradas do modo que lhes convém, para interferir na Comissão de Direitos Humanos, para propor ou alterar leis e infringir descaradamente as cláusulas pétreas da Constituição Federal. Eles se infiltram nos partidos e conseguem ser eleitos para cargos no Executivo ou no Legislativo. 
Mas eles não tê fidelidade partidária nem princípios sociais claros. São mesquinhos e egoístas. Seus princípios são os da promiscuidade "igreja-estado". A bancada evangélica é, comprovadamente, a mais inútil do Congresso Nacional. 
No fundo, seu projeto é acabar com as manifestações religiosas com as quais não compartilham. Sejam elas católicas, espíritas, do candomblé, umbanda ou de qualquer outra religião que não a deles; desejam interferir na orientação sexual privada das pessoas "em nome de Deus", fazem acusações levianas de que o movimento LGBT deseja acabar com as famílias; querem dominar o Ensino Religioso nas Escolas Públicas e, como bem diz o reverendo Calvani, "se conseguirem tomar o poder, não hesitarão em se infiltrar nas Forças Armadas utilizando o potencial bélico brasileiro para seus objetivos". 
O reverendo Calvani faz um alerta muito sério. "Sim, matarão se for preciso, invocando textos bíblicos, o "Deus guerreiro" do Antigo Testamento e seus exércitos sanguinários; sim, destruirão o "Cristo Redentor" e qualquer outro monumento de outra religião; sim, se tiverem pleno poder proibirão o Carnaval, festas juninas, romarias marianas, terreiros de candomblé e exigirão conversão forçada a seu modelo de vida e à sua religião; o fundamentalismo que os inflama não terá qualquer restrição em proibir shows populares, biquínis nas praias e utilizarão armas químicas para fazer valer seus ideais. Viveremos um "talibã evangélico", com homens com o mesmo olhar raivoso de Malafaia e gays internados em campos de concentração para que sejam "curados". 
A principio, as pessoas poderão imaginar que o reverendo Calvani está exagerando e que isso é uma obra de ficção. Porém, Malafaia disse ao microfone: "Nós declaramos que vamos tomar posse dos meios de comunicação, das redes de internet, do processo político, nós vamos fazer a diferença, vamos influenciar o Brasil com o Evangelho de Jesus". 
Exemplo disso é a ofensiva evangélica para controlar a Comissão de Direitos Humanos da Câmara dos Deputados em Brasília. Comissão, essa, que garante os direitos civis dos cidadãos brasileiros. Se permitirmos que seu projeto (de Malafaia e outros fundamentalistas) vá à frente, preparem as burcas. Nosso futuro será sombrio. 




segunda-feira, 2 de março de 2015

Os abutres querem o fim da Petrobrás


José Serra, o homem responsável pela venda da Vale por uma  ninharia, lista o que sae tem de fazer com a maior empresa brasileira. Segundo o tucano-mor, deve-se entregar a Petrobrás para os estrangeiros, principalmente as chamadas "Sete Irmãs". De acordo com o tucano Serra, a Petrobrás está "produzindo fio têxtil", vai circulando a presa, como um velho leão. 
O "fio têxtil" é poliéster, derivado integral do petróleo, que é produzido em Suape, como parte da cadeia de valor gerada pela refinaria, junto com a resina PET, com a que se produz garrafas. São plásticos, enfim, um dos frutos de maior valor da cadeia de refino de petróleo. Depois, diz que a Petrobrás "não tem que fabricar adubo". 
Para que está falando de esterco, mas é, simplesmente, de um dos insumos mais importantes da imensa produção agropecuária; amônia, que é produzida a partir do gás extraído junto com o petróleo. É o "N" da famosa fórmula NPK dos fertilizantes, que o Brasil, incrivelmente, importa às toneladas. 
Depois, fala em vender as usinas termelétricas de eletricidade, que já foram das multis e que a Petrobrás teve de assumir porque elas só queriam o negócio com os subsídios que lhes deu FHC na época do apagão de 2001, subsídios que, além disso, eram suportados por nossa petroleira. A seguira,fala em vender a distribuição, os postos Petrobrás. Aqueles onde o dim-dim entra, sonante, faça chuva ou faça sol. 
E, finalmente, diz que a empresa deve se conservar na extração de petróleo, mas que este deve ser "aberto ao mercado". Como já é, deve-se ler isso como a entrega da parcela exclusiva, de 30% das imensas jazidas de pré-sal. 
Claro que, nos negócios da cadeia do refino de petróleo, a Petrobras pode comprar, vender, dividir, agir como age uma empresa que busca concentrar recursos em suas prioridades. Isso inclui, tucano Serra, o tal "fio têxtil". 
Tucano Serra, é tão bom negócio que seus amigos da Chevron (multinacional do petróleo americana) o produzem em larga escala através da Chevron Philips, em oito países. Assim como a Chevron produz adubo e está cheia de passivos ambientais pela forma terrível que faz, antes como Texaco e agora usando o "codinome" de Ortho. 
E, claro, a Chevron não vai abrir mão de seus mais de 8 mil postos de abastecimentos só nos Estados Unidos. Quer dizer, as receitas de Serra para a Petrobrás são exatamente o contrário do que fazem seus amigos da Chevron. Serra, assim como a Rede Globo, Veja, Estado e outros, são abutres que querem a destruição da maior empresa brasileira. A história vai mostrar no futuro o que está acontecendo no Brasil de hoje. Tomara que o povo brasileira faça como fizeram com Torquemadas, queimando o túmulo destes traidores da pátria. 
Mas, para encerrar, tucano Serra, o que é bom para os Estados Unidos não é bom para o Brasil. 


quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015

Governo de SP destrói a escola pública

Uma pena que os professores de São Paulo não seguem o exemplo dos seus colegas do Paraná e fazem uma paralisação total contra o descalabro do governo Alckmin (e do PSDB) em relação à educação das escolas paulistas. 
O governo Alckmin promove a desordem na rede estadual de ensino. Ao mesmo tempo em que fecha classes, sobretudo no Ensino Médio e na Educação de Jovens e Adultos, deixando milhares de estudantes sem acesso ao ensino e milhares de professores desempregados, superlota outras salas de aula com mais de 45 ou 50 alunos, comprometendo a qualidade da educação e desgastando ainda mais os docentes, vítimas constantes de adoecimento. 
Como se isso não bastasse, as unidades escolares correm o risco de ter que interromper as aulas por falta de água (principalmente na Grande São Paulo), situação provocada pela irresponsabilidade do governo estadual, que há mais de dez anos conhecia as previsões sobre o colapso do sistema Cantareira e nada fez. 
O governador Geraldo Alckmin (PSDB) participa do governo estadual desde 1995, como governador, vice e secretário. Os governos do PSDB foram e são inimigos da educação e dos professores. Haja vista o governador Beto Richa, do PSDB, no Paraná. A qualidade  do ensino vem caindo constantemente, as condições de trabalho pioram e não existe valorização do magistério. 
Os professores deveriam ter um aumento de 75,33% para equipação com as demais categorias com formação de nível superior (conforme prevê a meta 17 do Plano Nacional de Educação), rumo ao piso do DIEESE para jornada de 20 horas semanais de trabalho. 
O governo estadual também não cumpre a lei federal que garante aos professores tempo para preparar as aulas, elaborar e corrigir as provas e trabalhos, atender pais e alunos e realizar outras tarefas vinculadas ao ensino, jornadas estafantes, muitas vezes em mais de uma escola, estão acabando com a saúde dos professores e fazendo a educação perder a qualidade. 
Por isso, essa luta não é só dos professores, mais de toda a sociedade. Precisamos do apoio e da participação dos alunos e das famílias, que não podem fazer vistas grossas a este quadro de calamidade que vive a educação em SP. O governo estadual precisa entender que os professores não aceitam o sucateamento da escola pública e que não vão se omitir. Por isso, toda a sociedade necessita se unir em torno desta causa que é muito séria. 

terça-feira, 17 de fevereiro de 2015

Mídia esconde o cerco ao governador tucano no Paraná


Um fato político de extrema importância aconteceu na semana passada no Paraná. A população saiu às ruas e em Curitiba impediu que os deputados entrassem na Assembleia Legislativa para votar o "pacote de maldades" do governador tucano Beto Richa. Curitiba viveu uma das maiores manifestações de sua história. 
Milhares de servidores públicos, trabalhadores e estudantes obrigaram o governador Beto Richa, do PSDB, a recuar no chamado "pacote de maldades" enviado à Assembleia Legislativa. Entre outros disparates, o tucano propunha confiscar a previdência dos servidores para tapar rombos da antiga administração - dirigida por ele mesmo!
Deputados chegaram de camburão, reuniram-se no restaurante e, ainda assim, não conseguiram votar o pacote. Notícia daquelas, de repercussão nacional, exceto na mídia de fora da região. Em todas as cidades do Paraná, professores colocaram as carteiras para fora das escolas e passaram a conversar com a população sobre o disparate do governador tucano Beto Richa. Entretanto, a mídia nacional simplesmente ignorou o que aconteceu no Paraná, dando pouco espaço a um acontecimento de extrema importância.
Foi na capital do Paraná. Mesmo Estado onde fica a Londrina do juiz Sérgio Moro, sede do antigo Bamerindus vendido a preço simbólico ao HSBC e do Banestado (Banco do Estado do Paraná), pivô da CPI que durante os anos 90 catapultou o doleiro Alberto Yousseff para manchetes. Mera coincidência, talvez... Esta é a mídia que nós temos, e que infelizmente, tem pessoas que são contra a democratização da comunicação no Brasil. 

O ESCÂNDALO HSBC - Outro assunto de extrema importância revelado na semana passada escondido ao máximo pela grande mídia foi de que o HSBC na Suiça ajudou milionários a ocultar bilhões de dólares e assim fugir do fisco em seus países de origem. A lista é ecumênica: inclui desde ricaços tidos como "limpos" até traficantes, ditadores e criminosos dos mais variados. 
São mais de 100  mil contas. O valor da maracutaia internacional passa de US$ 100 bilhões. Em moeda local, algo perto de R$ 300 bilhões. O argumento de que o tema está distante do leitor nacional não resiste aos fatos: cerca de 9 mil clientes envolvidos na falcatrua são brasileiros; o HSBC é um dos maiores bancos a operar no país; e, pelo que a investigação conseguiu apurar, a roubalheira decolou depois da aquisição pelo HSBC, de um banco e de uma holding de propriedade de Edmond Safra. A familiaridade do sobrenome com o Brasil, embora não seja prova de nada, dispensa comentários e deveria ser suficiente para aguçar a curiosidade de qualquer jornalista. 
Surpresa: o assunto praticamente desapareceu, a não ser quando encontram supostas conexões com o pessoal do Lava Jato. Esquisito. E os outros milhares de correntistas brasileiros premiados, desapareceram? A história não fecha. Aliás, é a segunda vez que um trabalho do Consórcio Internacional de Jornalistas Investigativos recebe tratamento desprezível no Brasil. 
Lamentável, sob todos os aspectos. Aliás, o colunista da "Folha", Benjamin Steinbruch, está na lista do HSBC com uma conta destas na Suiça. O "jornalão" não vai investigar o seu "colunista"? 


domingo, 8 de fevereiro de 2015

Mídia esconde escândalo de R$ 1,5 bi dos tucanos

A mídia brasileira é  nojenta sob todos os aspectos. É impressionante a forma discreta, escondida mesmo, a verdadeira conspiração do silêncio montada pela mídia para noticiar (ou melhor, praticamente não noticiar) o bloqueio de bens do conselheiro tucano do Tribunal de Contas do Estado de São Paulo (TCE), Robson Marinho. Marinho é investigado sob a acusação de ter recebido propina da multinacional francesa Alston. 
O bloqueio judicial também atinge uma empresa do grupo Alston, a Cegetec, e mais outra empresa a Acqualux, usada para o repasse de propina, segundo a Promotoria paulista. Marinho e Alstom são investigados no cartel tucano paulista, o escândalo de corrupção dos transportes em São Paulo, que operou na área durante 10 anos nas gestões dos governadores tucanos Mário Covas, José Serra e Geraldo Alckmin que há mais de 20 anos se revezam à frente do governo do Estado. 
Robson Marinho é um dos fundadores do PSDB. Foi o principal secretário de Estado do primeiro governo Covas - foi chefe da Casa Civil, de janeiro de 1995 a abril de 1997, quando foi nomeado e deslocado para o TCE-SP. 
Porém, isso na midia tucana (vide Folha, Estado, Globo, etc.), o fato de arrolados serem tucanos, do PSDB, é escondido. Sabem o quanto monta o valor dos bens bloqueados do conselheiro Marinho? R$ 280 milhões. A ação judicial pede, ainda, uma indenização correspondente ao valor do contrato e mais multa, o que totaliza, hoje, R$ 1,1 bilhão. Vejam, o bloqueio de bens no valor de R$ 280 milhões num processo que envolve, também, um pedido de indenização de R$ 1,1 bilhão e a mídia dá tudo isso em pequenas notas apenas. Os valores são altíssimos, a medida judicial do mais alto significado, e a imprensa noticia o fato como se trata de um caso de um cadáver sem autoria do crime. 
Além do bloqueio dos bens de Marinho e de sua mulher, a juíza Maria Gabriell Pavlópoulos Spaolonzi, da 13ª Vara da Fazenda Pública da capital determina bloqueio de bens de outras seis pessoas acusadas de envolvimento no esquema montado para ajudar a Alstom a conseguir um contrato sem licitação com estatais paulistas de energia em 1998, no governo Covas, segundo o Ministério Público Estadual. 
Se considerarmos os fatos e procedimentos, a própria justiça já vem tratando do caso, há tempos, com a máxima benevolência. Os deputados e o senador que chegaram a ser citados e foram arrolados, como envolvidos com o caso aos pucos vão sendo inocentados. Apesar do pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR) ao Supremo Tribunal Federal (STF), de indiciamento e abertura de processo, já foram arquivadas denúncias contra o senador Aloysio Nunes Ferreira Filho (PSDB-SP) e os deputados Arnaldo Jardim (PPS-SP) e Edson Aparecido (PSDB-SP) - os dois deputados, inclusive, tornaram-se secretários de Estado deste novo governo Alckmin, nesta quarta vez que ele governa São Paulo. 
Contra gente do PSDB, pedidos de indiciamento e de processos são arquivados.