terça-feira, 7 de janeiro de 2014

Procon e bancos

Na tarde da última terça-feira, a agência central do banco Itaú apresentava um elevado número de pessoas na fila aguardando atendimento. Havia três caixas: um para clientes especiais, outro para aposentados e pessoas com problemas de deficiência, e apenas um caixa para atender os demais clientes. O resultado disso é que a pessoa aguardava no minimo uma hora na fila para ser atendida, contrariando a lei municipal do vereador Reinaldo Nunes (PT) que determina o atendimento no máximo em 15 minutos e em dias de grande movimento, em 30 minutos. 
Diante da situação, e na demora no atendimento, os clientes ficavam irritados, e além de xingarem o banco, também reclamavam muito do Procon local. Afinal, a competência de fiscalizar as filas nas agências bancárias é do Procon. E isso não vem acontecendo há muito tempo. O Procon deveria, no mínimo, a cada mês fazer uma ronda nas agências bancárias e verificar o atendimento dos clientes nas filas dos caixas. Porém, isso não acontece e os clientes ficam a mercê do lucro voraz dos bancos que colocam poucos funcionários no atendimento. 
Infelizmente, neste aspecto, o Procon de Assis na atual administração vem deixando muito a desejar. Existe uma lei municipal que não é cumprida e os bancos deitam e rolam com tamanha ineficiência. Alguma providência deveria ser tomada para dar um basta nesta situação. O Procon deveria acionar o Sindicato dos Bancários de Assis e Região para acompanhar na fiscalização mostrando um trabalho único em prol dos clientes.Entretanto, o órgão de defesa do consumidor prefere fechar os olhos em relação a esta realidade. 



A QUESTÃO DOS SHOWS...
Mas, não é somente a fiscalização dos bancos que o Procon local deixa a desejar. Na questão do evento artístico do final do ano passado quando houve a promessa da presença de importantes astros da música nacional no parque de exposições da Ficar, até o momento o Procon não veio a público dar uma satisfação às pessoas que compraram ingressos. Aqueles que foram tungados pelos organizadores que "inventaram" a estória do Gustavo Lima que não compareceu já que não recebeu o cachê relacionado a sua apresentação, estão a ver navios. 
Simplesmente, o Procon deveria exigir dos organizadores que devolvessem o dinheiro às pessoas que compraram ingressos para assistir aos shows e foram enganadas já que não houve show algum. É esta mesma a palavra: as pessoas foram "enganadas". A estória de que faltava uma determinada quantia para completar o cachê de Gustavo Lima e isso aconteceria com a bilheteria é conversa para boi dormir. Como é que grandes astros da música brasileira como Gustavo Lima, Chitãozinho e Xororó, entre outros, se apresentam em um show sem que recebam com grande antecedência os valores correspondentes aos shows?
Alguma providência o Procon e as autoridades deveriam tomar contra os organizadores. No mínimo, deveriam devolver o dinheiro daqueles que compraram os ingressos. Ninguém consegue encontrar os organizadores sobre este assunto. O Procon deveria denunciar os organizadores ao Ministério Público e a Polícia Civil enquadrar estas mesmas pessoas no mínimo por estelionato. Quem oferece algo e não cumpre é estelionatário. 

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