sexta-feira, 23 de maio de 2014

As derrotas do prefeito na Câmara

A situação do prefeito Ricardo Pinheiro (PSDB) na Câmara Municipal de Assis não é das mais animadoras. Ao contrário, o prefeito vem colecionando uma série de derrotas, principalmente quando se trata de projetos importantes que são votados de interesse da Prefeitura. As novas derrotas são a instalação de uma CEI (Comissão Especial de Inquérito) para apurar supostas irregularidades na Secretaria Municipal da Educação na utilização de veículos oficiais e na aplicação de recursos do Fundo Nacional do Ensino Básico (FNEB). 
Além disso, o prefeito viu a Câmara Municipal negar a aprovação para que a Prefeitura pudesse contrair um financiamento no valor de R$ 6 milhões junto ao Banco do Brasil par ao PMAT - Programa de Modernização da Administração Tributária. Os vereadores rejeitaram a proposta por larga maioria. Um projeto que tramitou na Câmara pedindo autorização para o recebimento de verbas para pavimentação asfáltica também foi rejeitado. 
A situação do prefeito junto a Câmara não é das melhores e novas derrotas podem ser vislumbradas no horizonte. O prefeito não tem articulação política junto ao Legislativo, conta com apenas dois vereadores do partido que não conseguem realizar este trabalho a contento junto aos demais colegas. Ao contrário, conta com alguns vereadores que já fazem oposição forte como são os casos de Eduardo de Camargo Nego (Solidariedade) e Gordinho da Farmácia, também do Solidariedade. Ambos batem forte no prefeito em todas as sessões denunciando as mazelas da administração pública nos mais diferentes setores. Por incrível que pareça, os dois vereadores do Solidariedade hoje fazem mais oposição ao prefeito do que os dois vereadores do PT - Reinaldo Nunes e José Luiz Garcia. 
A situação pode ganhar contornos ainda mais sombrios com o andamento da CEI que apura irregularidades na Secretaria Municipal da Educação. Com certeza, a CEI será um palco perfeito para que os vereadores possam detonar ainda mais a atual administração, e principalmente, a secretária municipal da Educação, Maria Amélia Artigas. 
Não é novidade para ninguém que a secretária não tem qualquer simpatia dos vereadores que a querem quilômetros de distância da SME. Ela consegue arrumar inimigos gratuitamente, não só na Câmara, mas em todos os setores. Do jeito que está, tal situação já está respingando negativamente no prefeito que vai arcar com o ônus político. Outro secretário problemático ao prefeito é do Meio Ambiente que também não conta com simpatias na Câmara e em sua área recebe críticas de amplos setores da população descontentes com sua atuação, principalmente quando se fala na conservação da cidade. 
Diante disso, o prefeito deve agir rapidamente para apagar este incêndio que pode tomar proporções ainda maiores e chamuscá-lo. 

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