quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

A questão do Pronto-Socorro

O Pronto-Socorro de Assis é um assunto extremamente complicado e por várias vezes abordei este assunto em editoriais publicados no jornal "Voz da Terra". Diante dos editoriais que publiquei, o Ministério Público do Estado de São Paulo utilizou meia página em duas oportunidades em esclarecimentos assinados por todos os promotores públicos de Assis para prestar contas do que estava sendo feito no sentido de melhorar o atendimento naquela unidade hospitalar, em acordos feitos com a municipalidade. 
Entretanto, as coisas continuam da mesma forma. Basta ir até o Pronto-Socorro Municipal e observar como o atendimento continua sendo precário. As pessoas aguardam muito tempo para ser atendidas, e quando isso acontece, acabam passando por consultas rápidas que não acrescem nada para que sejam feitos laudos médicos apurados. Diante disso, cobramos novamente que o Ministério Público se pronuncie sobre o assunto. 
Afinal, a informação que havia até há pouco tempo é que teria sido nomeados dois promotores exclusivamente para a área da saúde em Assis e a Prefeitura Municipal teria assinado um TAC com o MP com o objetivo de melhorar o atendimento no Pronto-Socorro. Senhores promotores, isso não aconteceu. Tudo continua como antes. Na quarta-feira, uma mãe levou sua filha no Pronto-Socorro municipal, pois a criança apresentava sangramento. Ela foi informada que seria acionado um pediatra que atenderia sua filha. Ela aguardou mais de duas horas e nada do pediatra aparecer. Diante disso, a família se cotizou e pagou uma consulta no Hospital e Maternidade de Assis para que a menina recebesse atendimento médico. 
É assim que as coisas funcionam no Pronto-Socorro municipal. Já dissemos anteriormente que as autoridades não resolvem o problema do Pronto-Socorro justamente porque não necessitam do seu atendimento. A maioria possui planos de saúde e os utilizam sempre que necessário. O PS é para quem necessita do SUS e aí é uma verdadeira loteria. Necessita rezar para que Deus ajude a não ser nada de mais grave. 
Já passou da hora do Ministério Público responsabilizar a quem de direito nesta questão do PS. Não dá para ficar empurrando com a barriga um problema tão sério. Afinal, não se pode fechar o PS porque o caos seria instalado na cidade. Entretanto, as autoridades competentes têm que dar uma solução para o problema. Afinal, foram eleitas e administram a cidade porque receberam votos da população. Caso não sejam capazes de resolver o problema, que sejam denunciadas pelo MP. O que não é que esta situação perdure por mais tempo. Afinal, estamos falando de vidas humanas...

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