quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

Não vai mudar nada ou...

A eleição de Paulo Matiolli Júnior, do PSC, à presidência da Câmara Municipal na última terça-feira por ampla maioria de votos não vai mudar nada. Ao contrário, Matiolli não tem o perfil do político que vai trazer problemas para o prefeito Ricardo Pinheiro (PSDB) comandando o Legislativo assisense a partir de 2014. Isso porque Matiolli tem o perfil conciliador e vai trabalhar em consonância com o Legislativo. Em tese, isso é o que vislumbra o futuro...
Isso porque Matiolli sempre sonhou ser presidente da Câmara e não vai perder a oportunidade de realizar um mandato em consoante com os desejos da população. Todavia, na próxima legislatura temas importantes deverão aportar na Câmara. E o principal deles, sem dúvida, é a renovação do contrato com a Sabesp. Isso depois do tema em questão ter sido abortado no mandato do ex-prefeito Ézio Spera (PSD) por uma manobra bem realizada nos bastidores. E todos sabemos é que existem importantes lideranças na cidade que são contrárias à renovação do contrato com a Sabesp. Isso vislumbra que caso o prefeito queira enviar o projeto ao Legislativo, a presidência da Câmara poderá colocar dificuldades. Isso tudo em tese. 
Além disso, sabemos que Paulo Matiolli - e outros três vereadores - são ligados ao empresário e ex-candidato a deputado estadual - João Antônio Binato. Binato ajudou muito na campanha de Matiolli e com certeza poderá receber pedidos que não venham de encontro com aqueles da administração municipal. Porém, isso tudo é uma tese. E tese não é realidade. 
Outra questão que deverá aportar no Legislativo em 2014 é a reestruturação administrativa que a Prefeitura pretende implantar mudando em muito o organograma do funcionalismo público municipal através de um projeto que vem sendo elaborado pela Fundação Getúlio Vargas de São Paulo. Se este projeto fosse hoje para a Câmara, não passaria. A maioria dos vereadores é contrária ao projeto que trará fatalmente trará prejuízos ao funcionalismo público municipal. Um exemplo disso é que o presidente do Sindicato dos Funcionários Públicos Municipais, Paulo Tito, disse que quando o projeto for enviado à Câmara vai mobilizar todos os trabalhadores da Prefeitura para que pressionem os vereadores a votar contra. 
Diante disso, o mandato de presidente da Câmara, através de Paulo Matiolli, vai depender dos humores de algumas pessoas. Caso a situação continue da forma como está, o Executivo poderá enfrentar inúmeras dificuldades...

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